Em 1992, a VW pediu à Schmidt Motorsport (conhecida na altura por preparar o AUDI V8 DTM que humilhou a concorrência em 1990 e 1991) para iniciar o desenvolvimento daquela que seria uma máquina infernal para o Grupo A e/ou Grupo N do WRC.
fonte: Luís Santos (Razão Automóvel)
Konrad Schmidt era chefe de equipa e tinha naquela altura um currículo invejável, pois esteve envolvido no programa de rally da Audi.
fonte: Luís Santos (Razão Automóvel)
Konrad Schmidt era chefe de equipa e tinha naquela altura um currículo invejável, pois esteve envolvido no programa de rally da Audi.
A VW não olhou a meios para o desenvolvimento deste carro, o motor 2.0 do GTI foi literalmente deitado para o lixo e foi desenvolvido um novo motor de 2 litros com 1.998cc (em vez dos 1.984cc do GTI) e com um turbo Garret T3. Foi criado um novo sistema de tracção às 4 rodas (próximo do sistema Haldex que a VW adoptou posteriormente no Golf R32, diferido do Syncro), a carroçaria era feita de uma mistura de carbono e kevlar, Roll Cage incorporada e os backets eram de competição. Só coisas boas!
Tudo isto resultava em 275 cavalos às 6.000 rpm, 370 Nm de binário às 3.500 rpm e os 0-100 km/h são cumpridos em 5 seg. Só para terem uma ideia, o VR6 2.9 tinha apenas 191 cavalos às 5.800 rpm, 245 Nm de binário às 4.200 rpm e os 0-100 Km/h demoravam 7,1 seg. Que diferença!
Era para ter uma produção de 2.500 carros para efeitos de homologação, mas em 1994 a VW mudou de ideias e decidiu acabar com aquele que podia ser o rei dos WRC na década de 90. Foram construídos e acabados dois protótipos, mas só sobreviveu um que está em exposição no museu Stifung da VW em Wolfsburg.
Sem comentários:
Enviar um comentário