Não é nenhuma obra prima da literatura irlandesa, mas o "calendário" de Breen é a prova de que o que conta mais numa prova de rallies é mesmo o piloto, quando existem carros semelhantes.
fonte: ralisonline.net
Com um ritmo quase dois segundos acima de toda a concorrência, Graig Breen até começou mal, com uma penalização de 50 segundos antes da super-especial devido a problemas no travão de mão que ficou preso. A partir daí o irlandês não só não perdeu um troço, como os ganhou com boa margem (ficou a sensação que dava para mais) para além de ter dado um recital de condução. Uma aposta ganha de José Pedro Fontes, depois do brutal desaire da Madeira.
O segundo vencedor foi Carlos Vieira. Convencido de que o Skoda é o melhor carro na terra, o piloto arriscou no aluguer de um Fabia R5 e ganhou entre os portugueses e só mesmo a vitória de um Citroen é que não lhe permitiu comprovar totalmente a sua teoria. Liderou ainda o rali, até à recuperação de Breen, no derradeiro troço ainda teve um susto (um ligeiro percalço), mas conseguiu recuperar pontos a Meireles, levando a questão do campeonato para o Algarve.
Quanto a Pedro Meireles, não andou muito longe de Vieira. Sabia que tinha que gerir a sua posição de líder no campeonato, mas o piloto de Guimarães acabou por se queixar de um problema com a suspensão traseira esquerda do Skoda, que o levou a uma saída de estrada no penúltimo troço, já após a tomada de tempo. Apesar do estrago e de ter demorado vários minutos a colocar o carro na estrada, Meireles lá conseguiu prosseguir não deixando fugir esta oportunidade, apesar do susto, de continuar a depender totalmente dele para ser campeão.
Miguel Barbosa não esteve tão bem quanto o piloto queria. Num rali difícil e muito poeirento, o piloto de Cascais nunca arriscou, pelo que o 4º lugar é o melhor possível, numa época que termina para ele em Mortágua relativamente às contas do Nacional.
Nas duas rodas motrizes, a vitória foi para Daniel Nunes. A exemplo de Breen, começou mal a super-especial, com uma penalização, mas o ritmo imposto foi demasiado forte para a concorrência que nunca fez sombra à sua prestação.
Gil Antunes e Paulo Neto andaram o rali numa guerra pelo segundo lugar e pelo melhor RC3, com vantagem para o piloto do Clio, com ambos a queixarem-se muito do excessivo desgaste dos pneus.
Pedro Antunes, com o 4º lugar nas duas rodas motrizes, porque furou logo no segundo troço, por pouco não alcançou o título nesta competição, estando agora a 2 pontos de o conquistar no Algarve.
Num rali muito duro e demolidor, destaque para o azar de João Barros, que nem arrancou para a super-especial, e de Manuel Castro a desistir com um parafuso partido da direção no derradeiro troço, depois de uma interessante exibição.
Num esquema de troços que deixou muito a desejar, há que melhorar em 2018, o Rali de Mortágua acabou por ser desportivamente interessante.
fonte: ralisonline.net
Com um ritmo quase dois segundos acima de toda a concorrência, Graig Breen até começou mal, com uma penalização de 50 segundos antes da super-especial devido a problemas no travão de mão que ficou preso. A partir daí o irlandês não só não perdeu um troço, como os ganhou com boa margem (ficou a sensação que dava para mais) para além de ter dado um recital de condução. Uma aposta ganha de José Pedro Fontes, depois do brutal desaire da Madeira.
O segundo vencedor foi Carlos Vieira. Convencido de que o Skoda é o melhor carro na terra, o piloto arriscou no aluguer de um Fabia R5 e ganhou entre os portugueses e só mesmo a vitória de um Citroen é que não lhe permitiu comprovar totalmente a sua teoria. Liderou ainda o rali, até à recuperação de Breen, no derradeiro troço ainda teve um susto (um ligeiro percalço), mas conseguiu recuperar pontos a Meireles, levando a questão do campeonato para o Algarve.
Quanto a Pedro Meireles, não andou muito longe de Vieira. Sabia que tinha que gerir a sua posição de líder no campeonato, mas o piloto de Guimarães acabou por se queixar de um problema com a suspensão traseira esquerda do Skoda, que o levou a uma saída de estrada no penúltimo troço, já após a tomada de tempo. Apesar do estrago e de ter demorado vários minutos a colocar o carro na estrada, Meireles lá conseguiu prosseguir não deixando fugir esta oportunidade, apesar do susto, de continuar a depender totalmente dele para ser campeão.
Miguel Barbosa não esteve tão bem quanto o piloto queria. Num rali difícil e muito poeirento, o piloto de Cascais nunca arriscou, pelo que o 4º lugar é o melhor possível, numa época que termina para ele em Mortágua relativamente às contas do Nacional.
Nas duas rodas motrizes, a vitória foi para Daniel Nunes. A exemplo de Breen, começou mal a super-especial, com uma penalização, mas o ritmo imposto foi demasiado forte para a concorrência que nunca fez sombra à sua prestação.
Gil Antunes e Paulo Neto andaram o rali numa guerra pelo segundo lugar e pelo melhor RC3, com vantagem para o piloto do Clio, com ambos a queixarem-se muito do excessivo desgaste dos pneus.
Pedro Antunes, com o 4º lugar nas duas rodas motrizes, porque furou logo no segundo troço, por pouco não alcançou o título nesta competição, estando agora a 2 pontos de o conquistar no Algarve.
Num rali muito duro e demolidor, destaque para o azar de João Barros, que nem arrancou para a super-especial, e de Manuel Castro a desistir com um parafuso partido da direção no derradeiro troço, depois de uma interessante exibição.
Num esquema de troços que deixou muito a desejar, há que melhorar em 2018, o Rali de Mortágua acabou por ser desportivamente interessante.
VENCEDORES DE TROÇOS:
Miguel Barbosa (1); Craig Breen (7)
LÍDERES DO RALLY:
Miguel Barbosa (SS1); Carlos Vieira (SS2 a 4); Craig Breen (SS5 a 8)
RALLY DE MORTÁGUA
1º 39 Craig Breen / Andy Hayes (IRL) Citroën DS3 R5 1:11.44,4 (50s pen)
2º 27 Carlos Vieira / Jorge Carvalho (P) Skoda Fabia R5 +27,3
3º 2 Pedro Meireles / Mário Castro (P) Skoda Fabia R5 +40,3
4º 3 Miguel Barbosa / Miguel Ramalho (P) Skoda Fabia R5 +01.53,0
5º 4 Diogo Salvi / Carlos Magalhães (P) Skoda Fabia R5 +05.04,1
6º 45 Paulo Meireles / Marcos Gonçalves (P) Hyundai i20 NG R5 +07.07,2 (1m50s pen)
7º 19 Daniel Nunes / Rui Raimundo (P) Peugeot 208 R2 +07.15,8 (15s pen)
8º 12 Gil Antunes / Diogo Correia (P) Renault Clio R3T +08.40,2
9º 9 Paulo Neto / Vitor Hugo (P) Citroën DS3 R3T Max +08.54,0
10º 17 Pedro Antunes / Paulo Leones (P) Peugeot 208 R2 +11.02,6
11º 25 Paulo Moreira / Marco Macedo (P) Peugeot 208 R2 +13.06,6
6º 45 Paulo Meireles / Marcos Gonçalves (P) Hyundai i20 NG R5 +07.07,2 (1m50s pen)
7º 19 Daniel Nunes / Rui Raimundo (P) Peugeot 208 R2 +07.15,8 (15s pen)
8º 12 Gil Antunes / Diogo Correia (P) Renault Clio R3T +08.40,2
9º 9 Paulo Neto / Vitor Hugo (P) Citroën DS3 R3T Max +08.54,0
10º 17 Pedro Antunes / Paulo Leones (P) Peugeot 208 R2 +11.02,6
11º 25 Paulo Moreira / Marco Macedo (P) Peugeot 208 R2 +13.06,6
12º 31 José Machado / Rui Filipe (P) Opel Adam R2 +15.53,3
13º 24 Joana Barbosa / Sofia Mouta (P) Ford Fiesta R2T +18.04,2
PRINCIPAIS ABANDONOS:
46 João Barros / Jorge Henriques (P) Ford Fiesta R5 (bomba de gasolina antes da SS1)
40 Hugo Lopes / Nuno Mota Ribeiro (P) Ford Fiesta R2 (avaria na SS6)
40 Hugo Lopes / Nuno Mota Ribeiro (P) Ford Fiesta R2 (avaria na SS6)
33 Manuel Castro / Luís Costa (P) Hyundai i20 NG R5 (direção na SS8)
16 Miguel Nunes / João Paulo (P) Ford Fiesta R5 (braço suspensão na SS8)
Carlos Vieira Pedro Meireles
Miguel Barbosa Paulo Meireles
Manuel Castro Miguel Nunes
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