Como que vingando o azar da edição passada e dos problemas que teve no Rali Serras de Fafe, José Pedro Fontes obteve uma vitória "sem espinhas" no Rali Cidade de Guimarães.
fonte: ralisonline.net
O piloto do DS3 R5 impôs um ritmo fortíssimo durante toda a fase inicial do rali e em oito troços amealhou 28 segundos de vantagem que, a partir de então, geriu com grande mestria até final da prova. Uma grande vitória que mostra que a edição do CNR 2015 poderá sem dúvida vir a ser histórica.
De forma um tanto surpreendente, o principal opositor de Fontes, foi João Barros, que também ele esteve endiabrado ao volante do Fiesta R5, como mostram os quatro troços ganhos neste rali. O piloto com menos experiência do Nacional de Ralis, entre os que lutam pelas vitórias, está cada vez mais competitivo e nunca deixou que Fontes pudesse descansar em demasia.
Também de forma surpreendente, foi a prestação menos positiva de Ricardo Moura, que em 2014 tinha sido um dos grandes animadores desta prova. Um Moura talvez não tão inspirado e um Fiesta ainda longe dos acertos ideais para esta prova (segundo o piloto), foram as razões para que o vencedor do Serras de Fafe não tivesse sequer entrado na luta pelo segundo lugar.
O vencedor de 2014 não teve um rali fácil. O Skoda Fabia S2000 já não é competitivo face aos R5, pelo que Pedro Meireles acabou por fazer uma prova quase solitária no quatro lugar, com alguns pequenos erros nos ganchos (devido a um problema de travão de mão), mas que não comprometeram o resultado final.
Muito interessante de seguir foi a evolução de Carlos Martins ao volante do Skoda Fabia S2000. Na estreia em asfalto com este carro, o piloto de Serpa teve um evolução muito boa, mostrando competitividade e algum à vontade na sua condição, dando a entender que poderá aspirar a melhores resultados no decorrer da temporada.
Adruzilo Lopes esteve igual a ele próprio, não tendo sequer concorrência na luta pelo Grupo RC2N (produção), pelo que fez um rali onde se divertiu e divertiu o público com o Subaru Impreza.
Após o abandono de Diogo Salvi, o madeirense Gil Freitas subiu à sétima posição, vencendo entre os RGT, também ele sem oposição nesta prova, já que Carlos Vieira desistiu no arranque para o segundo troço com problemas de transmissão no Porsche.
Notável foi a luta pela vitória nas duas rodas motrizes, ficando provada que esta categoria foi uma boa aposta da FPAK. De forma inesperada mas muito merecida, pela competitividade evidenciada e por não ter errado quando sujeito à pressão de adversários mais experientes, Marco Cid levou o Renault Clio a uma vitória soberba.
Nos sete primeiros troços a liderança foi sempre mudando, entre Gil Antunes, Paulo Neto e Marco Cid, tendo este acabado por ter um final de rali em que se impôs a toda a concorrência. Paulo Neto foi quem mais pressionou Cid na segunda fase do rali, mas um erro fez-lhe perder algum tempo, acabando por ser Gil Antunes a subir ao 2º lugar já na reta final do rali, deixando o piloto do DS3 em terceiro.
Infelizmente João Ruivo, vencedor em Fafe, teve problemas de travões na secção matinal, que só foram resolvidos para a tarde, permitindo ao piloto vencer troços mas não aproximar-se da luta pela vitória.
Ricardo Marques também não foi muito feliz na estreia com o novo Clio R3T. No primeiro troço esta manhã, deu um toque e furou um pneu, perdendo alguns minutos e várias posições. Marques recuperou o possível, conseguido terminar na décima sexta posição.
Ao nível do RC4, Miguel Carvalho esteve a dominar até sair de estrada no primeiro troço da tarde, ficando a vitória para Renato Pita, que fez uma rali mais de acordo com a sua experiência, embora o Peugeot 208 R2 não lhe permita lutar com os melhores 2RM.
O vencedor do Nacional de Ralis Iniciados, também na estreia em termos nacionais, foi Fábio Caseiro que se impôs por 22s ao também jovem David Brites, que mostrou garra nesta prova.
Na estreia do Challenge DS3 foi Ricardo Sousa que venceu na estreia como piloto de ralis, sendo também o melhor nos RC5, ficando no terceiro lugar no nacional de Iniciados. Para estreia nada mau.
fonte: ralisonline.net
O piloto do DS3 R5 impôs um ritmo fortíssimo durante toda a fase inicial do rali e em oito troços amealhou 28 segundos de vantagem que, a partir de então, geriu com grande mestria até final da prova. Uma grande vitória que mostra que a edição do CNR 2015 poderá sem dúvida vir a ser histórica.
De forma um tanto surpreendente, o principal opositor de Fontes, foi João Barros, que também ele esteve endiabrado ao volante do Fiesta R5, como mostram os quatro troços ganhos neste rali. O piloto com menos experiência do Nacional de Ralis, entre os que lutam pelas vitórias, está cada vez mais competitivo e nunca deixou que Fontes pudesse descansar em demasia.
Também de forma surpreendente, foi a prestação menos positiva de Ricardo Moura, que em 2014 tinha sido um dos grandes animadores desta prova. Um Moura talvez não tão inspirado e um Fiesta ainda longe dos acertos ideais para esta prova (segundo o piloto), foram as razões para que o vencedor do Serras de Fafe não tivesse sequer entrado na luta pelo segundo lugar.
O vencedor de 2014 não teve um rali fácil. O Skoda Fabia S2000 já não é competitivo face aos R5, pelo que Pedro Meireles acabou por fazer uma prova quase solitária no quatro lugar, com alguns pequenos erros nos ganchos (devido a um problema de travão de mão), mas que não comprometeram o resultado final.
Muito interessante de seguir foi a evolução de Carlos Martins ao volante do Skoda Fabia S2000. Na estreia em asfalto com este carro, o piloto de Serpa teve um evolução muito boa, mostrando competitividade e algum à vontade na sua condição, dando a entender que poderá aspirar a melhores resultados no decorrer da temporada.
Adruzilo Lopes esteve igual a ele próprio, não tendo sequer concorrência na luta pelo Grupo RC2N (produção), pelo que fez um rali onde se divertiu e divertiu o público com o Subaru Impreza.
Após o abandono de Diogo Salvi, o madeirense Gil Freitas subiu à sétima posição, vencendo entre os RGT, também ele sem oposição nesta prova, já que Carlos Vieira desistiu no arranque para o segundo troço com problemas de transmissão no Porsche.
Notável foi a luta pela vitória nas duas rodas motrizes, ficando provada que esta categoria foi uma boa aposta da FPAK. De forma inesperada mas muito merecida, pela competitividade evidenciada e por não ter errado quando sujeito à pressão de adversários mais experientes, Marco Cid levou o Renault Clio a uma vitória soberba.
Nos sete primeiros troços a liderança foi sempre mudando, entre Gil Antunes, Paulo Neto e Marco Cid, tendo este acabado por ter um final de rali em que se impôs a toda a concorrência. Paulo Neto foi quem mais pressionou Cid na segunda fase do rali, mas um erro fez-lhe perder algum tempo, acabando por ser Gil Antunes a subir ao 2º lugar já na reta final do rali, deixando o piloto do DS3 em terceiro.
Infelizmente João Ruivo, vencedor em Fafe, teve problemas de travões na secção matinal, que só foram resolvidos para a tarde, permitindo ao piloto vencer troços mas não aproximar-se da luta pela vitória.
Ricardo Marques também não foi muito feliz na estreia com o novo Clio R3T. No primeiro troço esta manhã, deu um toque e furou um pneu, perdendo alguns minutos e várias posições. Marques recuperou o possível, conseguido terminar na décima sexta posição.
Ao nível do RC4, Miguel Carvalho esteve a dominar até sair de estrada no primeiro troço da tarde, ficando a vitória para Renato Pita, que fez uma rali mais de acordo com a sua experiência, embora o Peugeot 208 R2 não lhe permita lutar com os melhores 2RM.
O vencedor do Nacional de Ralis Iniciados, também na estreia em termos nacionais, foi Fábio Caseiro que se impôs por 22s ao também jovem David Brites, que mostrou garra nesta prova.
Na estreia do Challenge DS3 foi Ricardo Sousa que venceu na estreia como piloto de ralis, sendo também o melhor nos RC5, ficando no terceiro lugar no nacional de Iniciados. Para estreia nada mau.
VENCEDORES DE TROÇOS:
João Barros (4); José Pedro Fontes (8);
LÍDERES DO RALLY:
João Barros (SS1); José Pedro Fontes (SS2 a 12)
RALLY CIDADE DE GUIMARÃES
PRINCIPAIS ABANDONOS:
17 Carlos Vieira / Luís Ramalho (PRT) Porsche 997 GT3 (caixa de velocidades antes da SS2)
19 Manuel Castro / Luis Costa (PRT) Mitsubishi Lancer Evo IX R4 (SS3)
11 Diogo Salvi / Paulo Babo (PRT) Ford Fiesta R5 (SS7)
10 Miguel Carvalho / Paulo Lopes (PRT) Citroën C2 R2 Max (acidente na SS7)
Quanto ao Campeonato FPAK Norte, Fernando Peres esteve imparável, impondo-se em 7 dos 8 troços realizados, conseguindo vencer com 41,3s de vantagem para Vitor Pascoal. Estes dois pilotos tiveram um rali à parte, ficando Eduardo Veiga no terceiro lugar, mas a mais de 3m33s do líder.
Pela segunda vez em duas provas, Isabel Ramos veio a Guimarães obter a segunda vitória no Ladies Rally Trophy, voltando a impor-se a toda à concorrência. Rosário Sottomayor e Marta Neves ficaram nas posições seguintes, sendo estas as três únicas pilotos a terminar a prova.
VENCEDORES DE TROÇOS:
Vitor Pascoal (1); Fernando Peres (7)
LÍDERES DO RALLY:
Vitor Pascoal (SS1); Fernando Peres (SS2 a 8)
RALLY CIDADE DE GUIMARÃES
ralisonline.net
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