O Calendário CNR 2017 que a FPAK apresentou, com a ingrata opção de abdicar de uma das três provas internacionais, após a inclusão do Rally de Portugal que não faz qualquer sentido, vai criar sérios problemas em alguns rallies.
Depois de uma analise ao calendário proposto, elaboramos uma alternativa, de como poderia ser o CNR 2017.
Na primeira fase do campeonato, as equipas terão de trocar as especificações de terra para asfalto e vice-verça, nos primeiros seis eventos: Fafe (TER); Castelo Branco (ASF); Açores (TER); Espinho (ASF); Portugal (TER) e Vidreiro (ASF) e quase todos eles com cerca de 2 a 3 semanas de tempo livre entre rallies, com excepção entre Castelo Branco e Açores que são apenas 10 dias até estar tudo preparado para embarcar via marítima até ao arquipélago, no qual, o GDC providencia transportes gratuito para viaturas e algumas passagens aéreas.
Este é provavelmente, o pior calendário alguma vez visto nos tempos modernos, sendo claro que houve pressão por parte de alguém para incluir o Rally de Portugal, onde são esperadas mais de 60 equipas prioritárias que disputam o WRC e que será obrigatório para todas as equipas que disputam o WRC2.
O maior prejudicado poderá ser o Azores Airlines Rally, devido à proximidade da prova em Castelo Branco, sendo esta disputada em asfalto e com quase metade dos quilómetros do rally do ERC.
Está claro que a maioria defende um campeonato dividido em pisos de terra e de asfalto. O calendário provisório da FPAK é exatamente o oposto do pretendido e é difícil compreender o motivo desta decisão, havendo um claro desinteresse para que o campeonato funcione corretamente.
Mesmo com a inclusão do Rally de Portugal, foi possível elaborar um calendário mais equilibrado, com datas semelhantes às apresentadas pela FPAK. mas com a clara separação entre uma fase de terra e outra de asfalto e com facilidade para pequenos ajustes de datas.
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