quinta-feira, 11 de junho de 2015

ERC - SATA Rallye Açores 2015

DIA 1
O irlandês Graig Breen não teve problemas em assumir na estrada o favoritismo que tinha para este Sata Rallye Açores, ao terminar o primeiro dia na frente da classificação. O piloto da Peugeot venceu dois dos três troços, mas a diferença era muito curta na liderança.
fonte: ralisonline.net




O polaco Kajetanowicz entrou com tudo nesta prova, ao ser o primeiro líder, mas no segundo troço queixou-se de ter o Fiesta a escorregar em demasia que o fez bater em diversos bancos de terra. Mesmo assim estava a 1,4s da liderança.

Ricardo Moura queixou-se de falta de inspiraçãoo na terceira especial, onde perdeu alguns segundos para os dois primeiros. Contudo, o açoriano era o único português com claras hipóteses de acompanhar o ritmo de Breen e Kajetanowicz, estando claramente na frente da classificação reservada aos concorrentes do Campeonato Nacional de Ralis e do Campeonato dos Açores.

Com uma prestação interessante, no Fiesta RRC, Josh Moffett estava na 4º posição, mas já a mais de 24s da liderança, enquanto Bruno Magalhães queixava-se de problemas na válvula "pop-off" do seu Peugeot 208 que o fizeram perder tempo.

José Pedro Fontes ocupava a 6º posição e segunda do Nacional de Ralis, após um dia tranquilo, enquanto João Barros foi penalizado em 40 segundos antes de entrar na Super-Especial, que fizeram o piloto do Fiesta perder muitas posições.

Desta feita era Carlos Martins que estava no terceiro lugar entre os concorrentes do nacional de Ralis.
Marco Cid liderava nas duas rodas motrizes do nacional de Ralis, tendo 10s de vantagem para Paulo Neto e mais de 20s para Miguel Carvalho.

No ERC Junior a luta pelos primeiros lugares era enorme, com Ingram na frente, seguido de Sirmacis, Bergkvist, Rokland e Diogo Gago, separados por apenas 14,2s.


DIA 2
Desportivamente a edição 50º do Sata Rali Açores está a ser muito emocionante, com Graig Breen e Kajetan Kajetanowicz a entrarem numa luta sem contemplações pela mecânica dos seus carros, que os levou a trocarem de posições no comando do rali e a deixarem a concorrência muito para trás.
O polaco atacou forte na primeira passagem pelas Sete Cidades, assumindo a liderança de novo, mas Breen fez na parte da tarde uma secção sempre ao ataque, recuperando a liderança precisamente, na segunda passagem pelas Sete Cidades.

Ricardo Moura cedo ficou fora da luta pela vitória. Não só o açoriano não teve o ritmo dos seus adversários, como se queixou de problemas de travões na primeira passagem por Sete Cidades, altura em que por certo, começou a pensar no pódio e nas contas do Nacional de Ralis, competição que liderava destacadíssimo.

Bruno Magalhães teve um segundo dia bem mais positivo. O Peugeot esteve em melhores condições, mas nem assim, conseguiu acompanhar o ritmo de Moura, apesar de várias tentativas e de alguns percalços que lhe custaram algum tempo.

A pensar nas contas do Nacional de Ralis, José Pedro Fontes continuava a fazer uma prova segura, sem arriscar em demasia mas muito concentrado, o que lhe dava o segundo lugar nas contas do CNR.

Para o Nacional, destaque ainda para a saída de estrada de João Barros na segunda passagem por Sete Cidades, mesmo antes da descida final.

Nas contas do Campeonato Açoriano, depois de Moura vinha Luís Miguel Rego, com uma excelente prova que estava a resultar também num excelente nono lugar da geral.

Em termos de Nacional de 2RM, Marco Cid era claramente o líder, com mais de 3m19s de vantagem para Miguel Carvalho (melhor no RC4) e mais de 4m47s para Paulo Neto.

Chris Ingram continuava a liderar no ERC Junior, numa competição que vinha a ser excelente, estando Steve Rokland no segundo lugar (também com um Peugeot) a 22,5s e Emil Bergkvist no Opel Adam em terceiro a 28,1s. O português Diogo gago rodou próximo dos melhores, estando na altura no 4º lugar a 53,4s da liderança.


DIA 3
A primeira passagem pela Tronqueira acabou por ser o momento decisivo do Sata Rallye Açores de 2015, quando Breen atacou forte e ganhou de uma assentada mais de 16s sobre Kajetanowicz.

Porém, o polaco ainda começou o dia por atacar forte e passou mais uma vez pela liderança da prova (a especial de abertura foi ganha por Moura), mas de seguida, o tempo perdido nas 1000 curvas na serra da Tronqueira, deixaram Breen a um passo da vitória.

A partir desse troço, a história do rally acabou, já que nenhum dos pilotos da frente arriscou, mantendo as suas posições relativas na frente do rally. Dessa forma, Ricardo Moura foi terceiro classificado, seguido por Bruno Magalhães, tendo Consani passado para a frente de José Pedro Fontes na luta dos DS3 R5 pelo Top 5, numa batalha em que os dois Citroën estiveram sempre separados por poucos segundos.

No Nacional de Ralis a vitória nesta prova não teve contestação, tal o domínio de Moura ao longo de toda a prova, recuperando ainda a liderança desta competição, passando à frente de José Pedro Fontes, que terminou este rally no segundo lugar.

Destaque para o terceiro lugar de Adruzilo Lopes, que ainda venceu o Grupo N (RC2N), ficando na frente de Carlos Martins e de Manuel Castro, que finalmente terminava uma prova no Nacional.

Nas duas rodas motrizes, a vitória foi parar às mãos de... Paulo Neto, depois de uma revolução na classificação. O piloto do DS3 R3T estava no lugar certo no momento certo, isto é, com a desistência por despiste de Marco Cid na lagoa de São Brás, Neto subiu ao primeiro lugar depois de ter superado o combativo Miguel Carvalho, relançando desta forma as contas neste campeonato.

Destaque ainda para Diogo Gago que fez um excelente segundo lugar na ERC Junior, embora a vitória tenha ido para Chris Ingram, que foi quem mais mereceu o lugar mais alto do pódio.

No ERC2, Dominik Butvilas acabou por vencer com algum conforto. A unica oposição veio por parte de Luis Rego mas, este acabou por ser penalizado pelo público que o mandou abrandar cerca de 500 metros antes de um carro acidentado e depois acabaria parado no final do último troço, sem travões no Lancer depois de um toque que o fez furar e perder todo o óleo do circuito de travagem do carro japonês.


VENCEDORES DE TROÇOS:
Kajetan Kajetanowicz (4); Craig Breen (12); Ricardo Moura (1)
LÍDERES DO RALLY:
Kajetan Kajetanowicz (SS1 a 2); Craig Breen (SS3 a 6); Kajetan Kajetanowicz (SS7 a 10); Craig Breen (SS11); Kajetan Kajetanowicz (SS12); Craig Breen (SS13 a 17)



































PRINCIPAIS ABANDONOS:
31 Vasily Gryazin / Dmitry Lebedik (RUS) Peugeot 208 R2 (abandonou após SS 3) rally2
4 Josh Moffett / John Rowan (IRL) Ford Fiesta RRC (acidente na SS 4) rally2
8 Jean-Michel Raoux / Laurent Magat (FRA) Ford Fiesta R5 (caixa de velocidades na SS 7) rally2
15 Giacomo Costenaro / Justin Bardini (ITA) Peugeot 207 S2000 (acidente na SS 9)
41 Henrique Moniz / Jorge Diniz (PRT) Citroën DS3 R3T (rolamento após SS 9) rally2
7 Antonín Tlusťák / Ladislav Kučera (CZE) Škoda Fabia S2000 (perdeu roda na SS 11) rally2
10 João Barros / Jorge Henriques (PRT) Ford Fiesta R5 (acidente na SS11) rally2
32 Jon Armstrong / Noel O’Sullivan (GBR / IRL) Peugeot 208 R2 (avaria na SS 11)
33 Łukasz Pieniążek / Jakub Gerber (POL) Peugeot 208 R2 (radiador na SS 11)
















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