domingo, 1 de julho de 2018

PORTUGAL - Rali de Castelo Branco 2018

DIA 1
O espanhol Pepe Lopez estava na frente do Rali de Castelo Branco, de forma destacada, depois de no troço inaugural ter apanhado o piso já quase seco, fruto da sua posição de partida, face aos principais pilotos do Campeonato de Portugal de Ralis.

FONTE: ralisonline.net






O espanhol, mostrou nos troços seguintes que não foi apenas isso que o levou ao comando, já que manteve o seu nível exibicional nos dois restantes troços, onde obteve dois segundos melhores tempos. Contudo, o espanhol acabou por ser penalizado por toque que deu na super-especial e pelo engano do percurso.

José Pedro Fontes também beneficiou um pouco da sua posição de partida, mas tal como o espanhol justificou nos troços seguintes que está em Castelo Branco para lutar pela vitória, deixando boas indicaões sobre a prestação do C3 R5 no asfalto.

Boas indicações de Ricardo Teodósio, cada vez mais competitivo com o seu Skoda, tendo vencido um dos troços, estando em posição de lutar pelo pódio nesta prova, já que ocupava o 2º lugar.

O regressado João Barros estava a andar bem, como sempre faz em Castelo Branco, estando perfeitamente dentro da luta pelo pódio no CPR, tendo mesmo vencido a super-especial

Um dos mais prejudicados pela chuva nos primeiros troços, Armino Araújo optou por mais cautelas, mas chegava ao final do dia com o quinto lugar depois de uma super especial desastrosa em que perdeu duas posições, embora esteja a pouco mais de 2s do 2º lugar.

Notas menos boas para Miguel Barbosa e Pedro Meireles, também eles prejudicados pela chuva, mas nunca se encontraram ao longo do dia, perdendo já demasiado tempo para os primeiros.

DIA 2
Bem tinha dito Ricardo Teodósio que só lhe faltava a vitória, e após um final épico, o algarvio abriu o livro no último troço e arrecadou a sua primeira vitória absoluta no Campeonato de Portugal de Ralis.

Porém, o grande derrotado foi Pepe Lopez, já que as estúpidas Super-especiais continuam a fazer vítimas rali após rali. O Espanhol dominou o rali, venceu mais troços que todos os pilotos, mas uma penalização (de 3 minutos) por engano no percurso da super-especial, acabou por relegar para o 7º lugar final.

Depois do espanhol, parecia que era José Pedro Fontes a assumir o protagonismo, chegando a ter uma vantagem na liderança de mais de 12s para João Barros e mais de 15s para Ricardo Teodósio, na entrada da derradeira secção, numa demonstração de que o seu novo C3 R5 tem um enorme potencial, pelo menos no asfalto. Porém, a derradeira secção foi "complicada" para Fontes (escolha de pneus de chuva), que não resistiu ao ataque de Ricardo Teodósio, perdendo mais de 20s e com isso a vitória, que foi para o algarvio.

João Barros ainda chegou a rodar no segundo lugar, mas mesmo não tendo o ritmo competitivo dos seus adversários, só não aguentou o ataque de Teodósio, pois conseguiu ficar na frente de Armindo Araújo, que terminou o rali bem mais confiante do que o tinha começado.

O desconhecimento que tinha deste rali, pode ter sido o principal problema de Armindo Araújo, mas o piloto da Hyundai pode também ter já começado a gerir a sua liderança no campeonato, numa prova em que se esperava um pouco mais, depois da demonstração de superioridade no Vidreiro.

Notas menos positivas para as prestações de Miguel Barbosa e Pedro Meireles, já que ambos estiveram longe de entrar na luta pelo pódio do rali.

Não menos épica foi a luta no Troféu Peugeot, com Pedro Antunes e Diogo Gago a andarem para lá do que é possível com estes 208 R2. Os dois pilotos trocaram por diversas vezes de posição na frente da corrida, mas Diogo Gago viria a dar um toque no derradeiro troço (para o qual partia com 1,1s de desvantagem), obtendo Pedro Antunes uma excelente vitória, que foi também uma vitória entre os concorrentes das duas rodas motrizes do CPR.

Nesta classificação, Paulo Neto obteve um segundo lugar, seguido por Daniel Nunes, com qualquer destes pilotos a ter diversos problemas ao longo do rali.

Nos RGT, Vitor Pascoal terminou sozinho e venceu, nos Clássicos venceu Cipriano Antunes, enquanto na Taça a vitória foi para Manuel Martins no Peugeot 206 GTi. Para terminar, refira que entre o Regional Centro o vencedor foi para José Gomes em Citroen Saxo Kit-Car.


VENCEDORES DE TROÇOS:
Pepe Lopez (4); Ricardo Teodósio (2); José Pedro Fontes (2); João Barros (1); Armindo Araújo (1)
LÍDERES DO RALLY:
Pepe Lopez (SS1 a 3); José Pedro Fontes (SS4 a 9); Ricardo Teodósio (SS10)

RALI DE CASTELO BRANCO
1º 24 Ricardo Teodósio / José Teixeira (PT) Skoda Fabia R5 1:14:02.0
2º 6 José Pedro Fontes / Paulo Babo (PT) Citroën C3 R5 +05.2
3º 4 João Barros / António Costa (PT) Ford Fiesta R5 +09.2
4º 46 Armindo Araújo / Luís Ramalho (PT) Hyundai i20 NG R5 +09.5
5º 3 Miguel Barbosa / Hugo Magalhães (PT) Skoda Fabia R5 +01:31.5
6º 2 Pedro Meireles / Mário Castro (PT) Skoda Fabia R5 +01:52.2
7º 58 Pepe Lopez / Borja Rozada (PT) Citroën DS3 R5 +02:58.1
8º 12 Pedro Antunes / Paulo Lopes (PT) Peugeot 208 R2 +04:15.4
9º 33 Manuel Castro / Ricardo Cunha (PT) Hyundai i20 NG R5 +05:45.1
10º 42 Roberto Blach / José Murado (PT) Peugeot 208 R2 +07:12.0
11º 11 Hugo Lopes / Nuno Mota Ribeiro (PT) Peugeot 208 R2 +07:30.1
12º 56 Ricardo Sousa / Luís Marques (PT) Peugeot 208 R2 +07:48.4
13º 9 Paulo Neto / Vitor Hugo (PT) Citroën DS3 R3T Max +07:50.3
14º 59 José Maria Reyes / José Maria Barrán (PT) Peugeot 208 R2 +09:35.6
15º 54 Miguel Lobo / Paulo Marques (PT) Peugeot 208 R2 +09:36.9

PRINCIPAIS ABANDONOS:
35 Adruzilo Lopes / Paulo Silva (PT) Porsche 997 GT3 RS 3.6 (perdeu roda na SS3)
57 Diogo Gago / Miguel Ramalho (PT) Peugeot 208 R2 (acidente na SS10)
























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